NEUROPEPTÍDEOS

Este PPS é uma colaboração do amigo Antonio. Se você deseja ler algo mais sobre o assunto, clique aqui.

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CONHECENDO ECKHART TOLLE


Como admiradora que sou da obra de Eckhart Tolle, não poderia deixar de incluir esta entrevista, que recebi por e-mail (do Grupo Luz Cósmica), em meu blog.

ELEONÔRA


Conheça um pouco mais de ECKHART TOLLE, autor dos renomados "O Poder do Agora", "Praticando O Poder do Agora", "Um Novo Mundo - O Despertar de Uma Nova Consciência", "O Poder do Silêncio", "O Segredo da Felicidade".
Entrevista à norte-americana Jenny Simon.


CONHECENDO ECKHART TOLLE
por: João Carlos Marcuschi


Faço esta apresentação porque considero os ensinamentos, dele, alinhados àqueles que são abordados nas palestras de Krishnamurti; entretanto, a linguagem é mais acessível ao leitor ainda não acostumado com esta linha de leitura. Certamente, servirá para esclarecer muitos pontos, que as vezes não captamos lendo Krishnamurti.

Eckhart Tolle é um mestre espiritual ocidental, porém profundamente alinhado com a tradição meditativa do Oriente. Hoje mundialmente conhecido pelo livro "O Poder do Agora", durante muitos anos ele compartilhou sua experiência de realização interior apenas com um número muito reduzido de buscadores.

Nos textos que transcrevemos a seguir, Eckhart fala a respeito destes primeiros tempos e como o estado de iluminação impactou radicalmente sua vida. Avalia, também, o processo mais amplo de transformação da consciência humana e seus possíveis reflexos no futuro do planeta.

O material foi extraído de uma entrevista concedida por Eckhart à norte-americana Jenny Simon. O encontro aconteceu em Vancouver, no Canadá, onde o mestre (alemão??) atualmente vive.

Jenny Simon - As pessoas ao seu redor devem pensar que você é um pouco lunático. Em sua experiência interior, você nunca questionou o que aconteceu?

Eckhart - Não. Era tão claro e não havia nenhuma pergunta sobre uma realidade que era tão óbvia. Uma vez eu disse que mesmo se tivesse encontrado o Buda e ele me apontasse “não, não é isso”, eu diria – “que interessante, mesmo Buda pode estar errado”.
Isto não é algo do ego, é só para deixar claro como essa realidade é tão óbvia que nenhuma questão mental, nenhuma pergunta adiantaria.
Por exemplo, se alguém me desse uma maçã e dissesse “não, não é uma maçã”, eu diria “não, eu sei que é”.

Jenny Simon - Você aponta que seu estado de consciência implicou numa redução de 80% na atividade de sua mente pensante. Isso criou alguma espécie de carência ou algo parecido?

Eckhart- Bem, não tanto para mim, mas para as pessoas ao meu redor (risos).
Isso é certo, pois as pessoas que me conheciam, especialmente a família, pais, alguns amigos, pensaram que algo errado tinha acontecido comigo – isto porque por algum tempo, após a mudança, eu prossegui com as estruturas externas de minha vida. Apenas prosseguia como se nada houvesse acontecido, porque ainda havia um “momentum” e continuei seguindo-o durante três ou quatro anos.

Então percebi que essas estruturas externas estavam totalmente fora do alinhamento com meu ser – no mundo acadêmico totalmente dominado pela mente, o ego dominado completamente. Então aconteceu um momento em que deixei tudo para trás...

Foi aí que as pessoas pensaram que eu estava realmente louco – abandonado uma promissora carreira acadêmica e indo sentar-me em um banco do parque, sem fazer mais nada. Era bem estranho, porque eu não tinha nenhuma orientação espiritual, ninguém para dizer-me “você não precisa viver no banco do parque, você pode continuar funcionando no mundo”.

Eu defini isso por mim mesmo.
E isso levou bastante tempo, para que então eu pudesse de novo continuar funcionando no mundo. Por uns tempos, o estado da presença, do ser, era tão satisfatório, belo e completo que perdi todo o interesse no futuro... quanto mais ter ambição ou viver para adquirir isto ou aquilo. Se o momento presente era tão preenchedor, por que precisaria do futuro?
Mas naturalmente, no nível prático o futuro ainda opera, e saber disso às vezes ajuda.

Você precisa tomar um avião daqui a alguns dias, ou aprender algo que leva certo tempo, aprender uma língua, ou o que quer que seja. Mas, eu não mais necessitava do futuro, internamente, e passaram-se anos antes que eu começasse a ser capaz de lidar com o mundo novamente, sem necessitar dele – era quase como uma forma de brincadeira.

Iniciar coisas, fazer coisas e, miraculosamente, também um bom tanto de coisas vinham a mim... Mesmo enquanto estava sentado no banco do parque, com quase nada em meu bolso, geralmente no último momento alguma ocorria ou alguém vinha e novamente eu tinha algo com que viver, por enquanto. Milagrosamente isso sempre acontecia, e gradualmente, então, eu comecei a funcionar no mundo de novo.

Devo dizer que duas ou três vezes tentei voltar às estruturas do mundo, sentia que meu tempo no banco do parque estava terminando, então me dizia: “Ok, é melhor eu fazer alguma coisa”.

Uma vez me candidatei a um emprego, e isso é bem engraçado, um emprego num banco mercantil na cidade de Londres (riso). Durante a entrevista, ouviram-me com interesse, mas não me deram o lugar.

Depois candidatei-me a um emprego acadêmico e houve outra entrevista, só que devo ter dito algo, embora tenha procurado evitar a linguagem espiritual, mas... havia seis ou sete professores ao meu redor e ao final da entrevista um deles me perguntou: o que você realmente quer fazer? (riso).

E na realidade não havia nada que eu realmente quisesse fazer, então essa foi a minha última entrevista – eu percebi que na realidade não queria voltar às estruturas do mundo.
Foi então que gradualmente as pessoas vieram e passaram a me fazer perguntas, começando com situações de ensino informal.

Algo um pouco mais estruturado surgiu e então eu me tornei um professor espiritual aos olhos do mundo (risada), foi isso que aconteceu. Não ganharia um emprego se colocasse no meu currículo “não mais preciso pensar”, mas realmente é o que acontece.
O próprio poder de ensinar vem desse estado, da consciência.
Não sou eu, e sempre que começo a falar tenho essa sensação de que não tenho nada, absolutamente nada, a dizer.

Assim, não é realmente esta pessoa que está fazendo qualquer coisa.
Todo o ensinamento que tem causado um certo impacto no mundo vem desse estado de não-pensamento, não tem nada a ver com esta pessoa aqui... (riso)

Jenny Simon - Eu ouvi você várias vezes citar o mestre indiano Ramana Maharshi. Como se mede o progresso espiritual? É pela ausência do pensamento? Você acredita nisso realmente?

Eckhart - Sim, sim. No grau da ausência de pensamento, sim, está certo.
É simples, muito simples.

A mente pode dizer: “ok” – mas isto significa que não fiz nenhum progresso, porque estou pensando o tempo todo. Talvez você não saiba que já há ausência de pensamento em si, talvez algum breve momento, mas não importa...

Você respondeu à beleza?
Deve haver ausência de pensamento em você, porque de outra forma não veria a beleza.
Esse momento é ausência de pensamento.

Pode haver muitos momentos de ausência de pensamento – de repente você percebe: “Gente, há ocasiões em que o pensamento está ausente”. Ou você pode exclamar: “Oh! Eu não estou pensando!” (riso). E você já está pensando de novo.

Algumas vezes você sabe que não está pensando e ainda não está pensando (riso).
Mas é bom não tentar provocar esse estado, porque poderia ser um esforço muito grande.

A forma mais rápida de tornar-se livre de pensamento é ainda render-se ao momento, aceitar este momento como ele é, porque se você observa o processo de pensar compulsivo, descobre que sempre está associado à não-aceitação.

A não-aceitação é a característica essencial do estado egóico criado na mente – a não-aceitação do agora.

E toda a compulsão realmente é uma fuga, é o negar da beleza e da vida do agora.
Quando você vê a verdade disso, pode aceitar este momento como ele é.
É um estado de grande força – não de fraqueza, como a mente pode dizer-lhe, exceto que há um efeito colateral dessa aceitação, a mente deixada de fora, porque quando você não está lutando com o que é, a compulsão para pensar cessa.

Isso é algo que requer continuidade da prática espiritual.
Muitas vezes você não aceita o que é e então percebe que está novamente negando o agora.
E essa percepção está certa, quando você vê a não-aceitação, já está livre dela.
Quando você não vê a não-aceitação, então fica novamente preso em todo o ruído mental, porque não está aceitando o que é.

Assim, a mais poderosa prática espiritual é aceitar este momento como ele é.
Aceitação descomprometida deste momento como ele é.

É por isso que grandes mestres às vezes parecem tão aterradores, embora sejam gentis internamente, na realidade. Olhando velhos retratos ou fotos de grandes mestres, seus olhos são tão aterradores. Sim, descompromissado agora, sim, não movendo, estando aberto. E este estado é tanto gentil quanto aterrador, ambos ao mesmo tempo.

Então essa é a prática espiritual mais poderosa e é realmente a única prática espiritual que não lhe dá tempo (riso). Há tantas práticas espirituais que lhe concedem tempo para tornar-se um bom adepto, praticar mais e mais, gradualmente.
Mas aceitar este momento como ele é, você só pode fazê-lo agora.

Jenny Simon - Freqüentemente temos ouvido você falar sobre a nova consciência que está emergindo e como esse estado está disponível cada vez para um número maior de pessoas. Mas, honestamente, não estou convencida de que isso não seja uma projeção de sua experiência. Não tenho dúvida de que você floresceu como ser humano, mas não vejo evidência, ao meu redor, de que muitas pessoas passarão por isso. Pergunto: você tem alguma premonição de que isso vai acontecer em 5, 10, mil anos? Como isso realmente transformará o mundo?

Eckhart - Certo. Admito que pareço estar no epicentro da onda de transformação porque isso é o que eu faço e as pessoas chegam para estar em contato comigo. Todos que encontro estão sofrendo transformações e às vezes, quando ligo a televisão, sou repentinamente lembrado – “Oh! Não está acontecendo com todo mundo”.

Por causa de minha posição peculiar, admito que certas vezes parece, para mim, que o mundo inteiro está se transformando. Ao mesmo tempo, recebo mesmo imensa massa de correspondência de pessoas que estão relatando mudanças na consciência e enorme diminuição do sofrimento, etc.

Isso eu vejo em toda parte; porém não, não tenho uma escala do tempo, tudo que eu sei é que há uma aceleração de algo. Também sinto que o planeta provavelmente não sobreviverá outros cem anos se a velha consciência predominar por muito tempo no planeta, com tudo que isso significa.

É impossível que a natureza do planeta possa suportar isso.
Assim, pela primeira vez na história humana essa transformação tornou-se uma necessidade, até mesmo para a sobrevivência da espécie. E talvez seja somente assim, em qualquer evolução e transformação, talvez seja apenas quando a espécie alcança um ponto crítico em que a sobrevivência fica ameaçada se ela continuar sem transformar-se – aí então essa transformação acontece em nível coletivo.

Eu acredito – e posso dizer que é quase um fato – que se os velhos padrões de fazer as coisas continuarem por mais cem anos, e naturalmente esses padrões ficarão ainda mais ampliados, os meios de destruição serão maiores e o planeta não será mais capaz de sustentar a vida humana por mais cem anos.

Assim, pela primeira vez na história humana chegamos a um ponto em que a transformação da consciência não é mais um luxo. Talvez tenha havido no tempo de Buda os primeiros florescimentos, também no tempo de Jesus, já apontando para algo novo, uma maneira de ver o que estava acontecendo. Os primeiros sinais disso e depois algumas flores aqui e ali, mas nunca tinha sido uma necessidade para a sobrevivência do planeta e o fim da loucura humana.

Mas depois veio a tecnologia, veio a ciência – sim, também manifestações de grande inteligência – e ainda assim ampliaram a loucura em larga escala. Antes as pessoas tinham sorte se conseguiam matar uns poucos, agora podem matar centenas, milhões com um só aparelho (riso).

Não há mudanças, simplesmente amplia-se o efeito da inconsciência.
E é uma boa coisa, porque vemos mais claramente que nunca.
É chocante para as pessoas que a primeira guerra criou armas poderosas de destruição, provindas da tecnologia, e aí pensamos: o que foi que fizemos?
Milhões e milhões de jovens morrendo nas trincheiras inutilmente – Oh, meu Deus – foi uma abertura da visão da loucura, lá no começo do século XX.
Mas agora sabemos também o que aconteceu no restante do século.

Está em seu rosto agora, é tão óbvio.
Eu sei que o trabalho que faço, qualquer que seja, é uma manifestação da nova consciência e há muitas pessoas atravessando isso. Para salvar o planeta? Eu não sei, talvez não.

Jenny Simon - Então, pode-se dizer que você é uma espécie de necessidade da evolução, de certa forma?

Eckhart - Sim, na realidade é isto que está acontecendo.
É quase como se a espécie estivesse se tornando algo novo, uma nova espécie está evoluindo da velha. E, novamente, não é algo do ego, dizendo eu sou da nova espécie, e você não (riso).
Mas sim, é bem como se uma nova espécie estivesse chegando, e está chegando porque a velha espécie não é mais capaz de sobreviver, a menos que mude (riso).

Jenny Simon - E você pode descrever a nova espécie, quais seriam suas características?

Eckhart - A nova espécie não necessita de inimigos, drama ou conflito para dar-lhe um sentido de identidade e assim, torna-se livre, em grande escala, do conflito e do sofrimento causado pelo homem, que é uma característica da velha consciência.

Buda teve uma bela perspectiva disso, quando disse, para descrever o estado de consciência da liberação, que ela é livre do sofrimento – você não sofre mais. Pode ainda haver dor, porque enquanto houver corpo físico haverá dor, você pode ter uma dor de dente. Mas o sofrimento psicológico é causado pela entidade do eu na cabeça. Você não mais causará sofrimento para si próprio através das estruturas do pensamento. E quando você não mais causa sofrimento para si, não mais causa sofrimento para outros.

A interação entre seres humanos não será mais coberta pelo medo, como é agora – o medo e o desejo, dois movimentos de estado inconsciente.
A interação humana será caracterizada pelo amor e compaixão.

E o amor não será do tipo “preciso de você, não ouse abandonar-me, porque eu não sei o que vou fazer se você me deixar”, o amor da chamada velha consciência.

Amor é simplesmente reconhecer o outro como sendo você próprio, o reconhecimento da unidade é amor.

E todas as interações, quando se reconhece o outro como você próprio, não mais acontecem através da formação de uma imagem, uma identidade da forma, de quem aquela pessoa é.
E porque você vai além da identificação da forma em si própria, não mais constrói pequenas armadilhas e pequenos conceitos de outras pessoas... então o amor reina.

Não se pode conceber o que seria o mundo se uma grande parte da humanidade vivesse nesse novo estado de consciência. Eu não faço, geralmente, considerações sobre esse fato.
Minha suposição sobre isso é de que não seria possível reconhecer a estrutura da natureza humana. Seria muito diferente.

Potencialmente este planeta poderia ser o paraíso – é um paraíso, mas as pessoas se esforçam muito para torná-lo um inferno, contudo ainda é um belo paraíso.

Não estou dizendo que no nível da forma não haverá limitação, sim, as formas ainda vêm e vão. Mas ainda assim a harmonia é possível, viver em harmonia com a natureza.
Viver em um estado de amor, amando a essência de cada forma, pois a vida se manifesta através de milhões de formas de vida.

Amando uma vida da qual milhões de formas são manifestações temporárias; amando-as como se fosse a si próprio, sendo elas – esse é o novo estado de consciência.


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OS ANCESTRAIS E AS DIFERENTES INTELIGÊNCIAS


De acordo com os ancestrais de diferentes partes de nosso mundo, nosso corpo sente e pensa. Por exemplo, no caso dos ancestrais das tribos australianas, quando uma pessoa se fere ou adoece, a tribo se reúne ao redor do enfermo e canta pedindo perdão à ferida ou parte afetada. E esta começa automaticamente a dar sinais de melhora e ocorrem curas milagrosas.

O mesmo ocorre nas assombrosas curas dos kahunas ou médicos magos havaianos. Eles entram em oração direta com a parte afetada pedindo-lhe perdão. Esse ato de oração envolve os magos, o paciente e todas as vidas durante as quais eles possam ter se encontrado e se envolvido com essa pessoa. E também ocorrem curas consideradas milagrosas.

No conhecimento ancestral Inca, tudo é reciprocidade, quando alguém adoece ou se enche de energia pesada ou “hucha”, por ter atitudes egoístas, não deixando fluir o “sami” ou energia leve. Por isso nas curas se pede para aquela parte do corpo se harmonizar com ‘pachamama’ permitindo que o bloqueio se reequilibre.E a pessoa se cura.

No caso dos Lakotas, na América do Norte, eles falam com o corpo para informar-lhe que existe uma medicina que vai curá-lo. E logicamente as pessoas se curam.
Como vemos, examinando alguns casos de medicina ancestral, chegamos a uma interessante conclusão: os ancestrais aceitavam as partes de nosso corpo como um ser completamente inteligente e autônomo do cérebro. Isso durante os últimos séculos passou a ser considerado como fraude ou superstição. Mas vejamos agora as descobertas mais recentes da ciência. Você vai ficar estupefata (o).

A sabedoria do corpo é um bom ponto de acesso às dimensões ocultas da vida: é totalmente invisível, mas inegável. Os investigadores médicos começaram a aceitar este fato em meados dos anos oitenta. Anteriormente se considerava que a capacidade da inteligência era exclusiva do cérebro. Então foram descobertos indícios de inteligência no sistema imune e, logo a seguir, no digestivo.

A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA IMUNE
A Dra. Bert descobriu (e logo outros cientistas confirmaram), que existem tipos de receptores inteligentes não só nas células cerebrais, mas em todas as células, de todas partes do corpo (chamaram inicialmente de neuropeptídios). Quando começaram a observar as células do sistema imunológico, por exemplo, as que protegem contra o câncer, contra as infecções, etc., encontraram receptores dos mesmos tipos que os do cérebro. Em outras palavras, suas células imunológicas, as que o protegem do câncer e das infecções, estão literalmente vigiando cada um dos seus pensamentos, cada emoção, cada conceito que você emite, cada desejo que tem. Cada pequena célula T e B do sistema imunológico produz as mesmas substâncias químicas produzidas pelo cérebro quando pensa. Isto torna tudo muito interessante, porque agora podemos dizer que as células imunológicas são pensantes. Não são tão elaboradas como as células cerebrais, que podem pensar em português, inglês ou espanhol. Mas sim, elas pensam, sentem, se emocionam, desejam, se alegram, se entristecem, etc. E isto é a causa de enfermidades, de stress,câncer, etc. Quando você se deprime entram em greve e deixam passar os vírus que se instalam em seu corpo.

A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA DIGESTIVO.
Há dez anos parecia absurdo falar de inteligência nos intestinos. Sabia-se que o revestimento do trato digestivo possui milhares de terminações nervosas, mas que eram consideradas simples extensões do sistema nervoso, um meio para manter a insossa tarefa de extrair substâncias nutritivas do alimento. Hoje sabemos que, depois de tudo, os intestinos não são tão insossos. Estas células nervosas que se estendem pelo trato digestivo formam um fino sistema que reage a acontecimentos externos: um comentário perturbador no trabalho, um perigo iminente, a morte de um familiar. As reações do estômago são tão confiáveis como os pensamentos do cérebro, e igualmente complicadas.

A INTELIGÊNCIA DO FÍGADO
As células do cólon, fígado e estômago também pensam, só que não com a linguagem verbal do cérebro. O que chamamos “reação visceral” é apenas um indício da complexa inteligência destes milhares de milhões de células. Em uma revolução médica radical, os cientistas acessaram uma dimensão oculta que ninguém suspeitava: as células nos superaram em inteligência durante milhões de anos.

A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO
Muitos acreditam que a consciência se origina unicamente no cérebro. Recentes investigações científicas sugerem, de fato, que a consciência emerge do cérebro e do corpo atuando juntos. Uma crescente evidência sugere que o coração tem um papel particularmente significativo neste processo. Muito mais que uma simples bomba, como alguma vez se acreditou, o coração é reconhecido atualmente pelos cientistas como um sistema altamente complexo, com seu próprio e funcional “cérebro”. Ou seja, o coração tem um cérebro ou inteligência. Segundo novas investigações no campo da Neurocardiologia, o coração é um órgão sensorial e um sofisticado centro para receber e processar informação. O sistema nervoso dentro do coração (ou o “cérebro do coração”) o habilita a aprender, recordar e tomar decisões funcionais independentemente do córtex cerebral. Além da extensa rede de comunicação nervosa que conecta o coração com o cérebro e com o resto do corpo, o coração transmite informação ao cérebro e ao corpo, interagindo através de um campo elétrico.

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O coração gera o mais poderoso e mais extenso campo elétrico do corpo. Comparado com o produzido pelo cérebro, o componente elétrico do campo do coração é algo assim como 60 vezes maior em amplitude, e penetra em cada célula do corpo. O componente magnético é aproximadamente 5000 vezes mais forte que o campo magnético do cérebro e pode ser detectado a vários pés de distância do corpo com magnetômetros sensíveis.

RECOMENDAÇÕES:
As investigações do Instituto HeartMath sugerem que respirar com Atitude, é uma ferramenta que ajuda a sincronizar seu coração, mente e corpo para dar-lhe uma coerência psicofisiológica mais poderosa. Ao usar esta técnica regularmente – experimente-a cinco vezes ao dia - você desenvolverá a habilidade para realizar uma mudança de atitude durável. Respirando com Atitude, você coloca o foco em seu coração e no plexo solar, enquanto respira com uma atitude positiva. O coração automaticamente harmonizará a energia entre o coração, a mente e o corpo, incrementando a consciência e a clareza.

A Técnica de Respirar com Atitude

1. Coloque o foco em seu coração enquanto inala. Enquanto exala coloque o foco no plexo solar. O plexo solar se encontra umas quatro polegadas debaixo do coração, justamente debaixo do esterno onde os lados direito e esquerdo da caixa torácica se juntam.
2. Pratique inalar através do coração e exalar através da caixa torácica durante 30 segundos ou mais para ajudar a ancorar sua atenção e sua energia ali. Depois escolha alguma atitude ou pensamento positivo para inalar ou exalar durante esses 30 segundos ou mais. Por exemplo, você pode inalar uma atitude de estima e exalar uma de atenção.
3. Selecione atitudes para respirar que lhe ajudem a compensar as emoções negativas e de desequilíbrio relacionadas com as situações pelas quais você está passando. Respire profundamente com a intenção de dirigir-se ao sentimento relacionado a essa atitude. Por exemplo, você pode inalar uma atitude de equilíbrio e exalar uma atitude de misericórdia, ou pode exalar uma atitude de amor e exalar uma atitude de compaixão.
4. Pratique diferentes combinações de atitudes que você queira desenvolver. Pode dizer em voz alta: “Respiro Sinceridade, Respiro Coragem, Respiro Tranqüilidade, Respiro Gratidão” ou qualquer atitude ou sentimento que você queira ou necessite. Inclusive, se você não sente a mudança de atitude a princípio, mesmo fazendo um esforço genuíno para mudar, ao menos lhe ajudará a alcançar um estado neutro, no qual você terá mais objetividade e poupará energia.

O QUE LHE PARECE? OS ANCESTRAIS TINHAM RAZÃO? O QUE VOCÊ ACHA?
ABRAÇOS

JORGE CARMONA

Traduzido para o português: Eleonôra

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SINCRONICIDADE


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O PODER DA PALAVRA

Brad Hunter

A palavra, junto com o poder da vibração, é capaz de criar, curar e também destruir.

A teoria indica que, quando focalizamos nossa mente em algo, e a isto somamos o sentimento e a emoção, para finalmente expressá-lo, estamos exteriorizando e materializando um poder que estará afetando os reinados da matéria.

O QUE DIZES A TEU SEMELHANTE, DIZES A TI MESMO
Se cada um de nós estivesse consciente de que a energia liberada em cada palavra afeta não só a quem a dirigimos, mas também a nós mesmos e ao mundo que nos rodeia, começaríamos a cuidar mais o que dizemos.

Os antigos essênios sabiam da existência de um enorme poder contido na oração, no verbo e na palavra. Os antigos alfabetos, como o sânscrito, o aramaico e a linguagem hebraica são fontes de poder em si mesmas. Os essênios utilizaram a energia que canaliza a linguagem - que era a manifestação final do pensamento, da emoção e do sentimento - para manifestar na realidade a qualidade de vida que desejavam experimentar neste mundo. Nas culturas do antigo Oriente eram utilizados os mantras, as rezas, os cânticos e as orações com intenção predeterminada, como técnicas para materializar estados internos e programar, de uma forma ignorada por nós na atualidade, realidades pensadas, desejadas e afirmadas previamente.

Os estudos realizados por físicos quânticos começam a redescobrir e validar o enorme conhecimento esquecido de antigas culturas ancestrais. Um conhecimento que se encontra ainda escondido e esquecido e que nos traria o poder de mudar nosso mundo.

AS PALAVRAS PODEM PROGRAMAR O ADN
A mais recente investigação científica russa indica que o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e freqüências, sem seccionar e nem substituir genes individuais. Só 10% de nosso DNA é utilizado para construir proteínas, e este pequeno percentual do total que compõe o DNA é o que estudam os investigadores ocidentais. Os outros 90% é considerado “DNA sucata”. Entretanto, os investigadores russos, convencidos de que a natureza não é tola, reuniram lingüistas e geneticistas - em um estudo sem precedentes -, para explorar esses 90% de “DNA sucata”.

Os resultados levaram a conclusões impensadas: segundo os estudos, nosso DNA não só é o responsável pela construção de nosso corpo, mas também serve como armazém de informação e para a comunicação a toda escala da biologia. Os lingüistas russos descobriram que o código genético, especialmente no aparentemente inútil 90%, segue as mesmas regras de todas as nossas linguagens humanas. Compararam as regras de sintaxe (a forma em que se colocam juntas as palavras para formar frases e orações), a semântica (o estudo do significado da linguagem) e as regras gramaticais básicas e assim descobriram que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e têm regras fixas, tal como nossos idiomas.

Portanto, as linguagens humanas não apareceram coincidentemente, mas são um reflexo de nosso DNA inerente. O biofísico e biólogo molecular russo Pjotr Garjajev e seus colegas também exploraram o comportamento vibratório do DNA. “Os cromossomas vivos funcionam como computadores solitônicos/holográficos usando a radiação laser do DNA endógeno”. Isso significa que alguém pode, simplesmente, usar palavras e orações da linguagem humana para influir sobre o DNA ou reprogramá-lo.

Os mestres espirituais e religiosos da antiguidade souberam, há milhares de anos, que nosso corpo pode ser programado por meio da linguagem, das palavras e do pensamento. Agora isso foi provado e explicado cientificamente. A surpresa maior foi descobrir a maneira como os 90% do “DNA Sucata” armazena a informação. “Imaginemos uma biblioteca que, em lugar de arquivar milhares de livros, só guarda o alfabeto comum a todos os livros. Então, quando alguém solicita a informação de um determinado livro, o alfabeto reúne todo o conteúdo em suas páginas e coloca a nossa disposição”, esclareceu Garjajev. Isto nos abre as portas a um mistério ainda maior: que a verdadeira “biblioteca” estaria fora de nossos corpos em algum lugar desconhecido do cosmos e que o DNA estaria em comunicação permanente com este reservatório universal de conhecimento.

A EVIDÊNCIA INESPERADA
O investigador Dan Winter, que desenvolveu um programa de computação para estudar as ondas sinusoidais que emite o coração sob respostas emocionais, em uma fase da investigação com seus colegas, Fred Wolf y Carlos Suárez, analisou as vibrações da linguagem hebraica com um espectrograma. O que descobriram foi que os pictogramas que representam os símbolos do alfabeto hebraico se correspondiam exatamente com a figura que forma a longitude de onda do som de cada palavra.

Isso significa que a forma de cada letra era a exata figura que formava a referida longitude de onda a ser vocalizada. Também comprovaram que os símbolos que formam o alfabeto são representações geométricas. No caso do alfabeto hebraico, os 22 gráficos utilizados como letras são 22 nomes próprios originalmente usados para designar diferentes estados ou estruturas de uma única energia cósmica sagrada, que é a essência e semelhança de tudo o que é. O livro do Gênesis está escrito nesta linguagem.

As letras dos antigos alfabetos são formas estruturadas de energia vibracional que projetam forças próprias da estrutura geométrica da criação. Desta maneira, com a linguagem se pode tanto criar como destruir. O ser humano potencializa o poder contido nos alfabetos ao somar-lhe o poder de sua própria intenção. Isso nos converte em responsáveis diretos dos processos criativos ou destrutivos na vida. E somente com a palavra!

O PODER CURATIVO DA PALAVRA
Existe uma capacidade demonstrada de quanto a palavra pode afetar a programação do DNA. A saúde poderia conservar-se indefinidamente se nos orientamos em pensamentos, sentimentos, emoções e palavras criativas e, sobretudo, bem intencionadas.

Os estudos do Instituto Heart Math nos abrem um novo panorama para a cura, não só dos humanos enfermos, mas também para a cura planetária. O instituto crê na existência do que eles chamam “hiper-comunicação”, uma espécie de rede de Internet sob a qual todos os organismos vivos estariam conectados e comunicados permitindo a existência da chamada “consciência coletiva”.

O Hearth Math declara que se todos os seres humanos fossem conscientes da existência desta matriz de comunicação entre os seres vivos, e trabalhassem na unificação de pensamentos com objetivos mancomunados, seríamos capazes de logros impensados, como a reversão repentina de processos climáticos adversos.

O poder das rezas, orações e pedidos, tal como nos legaram os antigos essênios - potencializado por milhares de pessoas -, nos outorgaria um poder que superaria ao de qualquer potência militar que quisesse nos impor sua vontade pela força.

Este poder foi demonstrado em espécies animais como os golfinhos, que trabalham unificados em objetivos comuns. Os golfinhos utilizam padrões geométricos de hiper-comunicação, ultra-som e ressonâncias que lhes servem para interagir com as redes energéticas do planeta. Estes animais possuem a capacidade de produzir estruturas sônicas geométricas e harmônicas sob a água. Poderíamos afirmar que os golfinhos ajudam mais a manter o equilíbrio planetário do que os humanos.

Se Deus nos outorgou o poder, significa que quer que nós, uma vez alcançado um nível de consciência determinado, ajudemos com respeito à vida, sendo co-criadores de sua obra.

Este artigo foi publicado na Revista ‘EL PLANETA URBANO

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LABIRINTITE


O que é a labirintite?
Trata-se da inflamação do labirinto, região do ouvido interno que, além de contribuir para a audição, é responsável pelo equilíbrio do corpo e por nosso senso de direção. Por isso mesmo o principal sintoma é uma forte sensação de tontura e vertigem, acompanhada de zumbidos, náuseas e visão embaçada. Como o labirinto se relaciona com diversas regiões do organismo – do sistema nervoso central (cérebro e cerebelo) aos olhos, nervos dos tendões e músculos – qualquer alteração nessas partes do corpo pode provocar labirintite. “As inflamações mais comuns são causadas por vírus, como o da gripe, ou bactérias trazidas pela água que entra no ouvido; distúrbios no metabolismo como diabetes e hipotireoidismo, pressão alta e estresse”, afirma Paulo Pontes, otorrinolaringologista da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Justamente por ter tantas possibilidades de origem, o diagnóstico da labirintite costuma dar bastante trabalho aos médicos. Outras causas possíveis são infecção das vias respiratórias, otite, sífilis e meningite.

Prumo e bússola
Apesar de fazer parte do aparelho auditivo, o labirinto nos dá o senso de direção e de equilíbrio.

Com cerca de 1 centímetro de diâmetro, o labirinto é formado por uma série de pequenos ossos e membranas interligados no ouvido interno. Dentro deles circula um líquido cujo movimento regula a estabilidade do corpo. Assim, qualquer inflamação nessa região – o que caracteriza a labirintite – provoca tontura, vertigem e mal-estar generalizado.

Fonte: Ciência Hoje

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