Uma Conspiração Espiritual

“Para mim, fazer música é sentir o Eu Interno e tirar dali o que há de mais profundo em termos de criatividade sonora para fins de crescimento humano... Codificar música é apresentar o poder das palavras em sons que curam a alma. Ainda que tenha um caráter muitas vezes sagrado, a música que sintonizo deve sempre manter seu caráter de entretenimento.” (Stekel)

Paulo Stekel faz da música um caminho para chegarmos mais próximos do nosso Ser Interno, da nossa Alma, do Divino! Abaixo estou incluindo um vídeo, criado por ele, e que tem a sua música como fundo. Mais abaixo, a mensagem do vídeo, traduzida por Stekel. Apreciem e deixem-se envolver. Se desejarem conhecer mais do seu trabalho, visitem o seu blog: http://stekelmusic.blogspot.com/


Uma Conspiração Espiritual

"Na superfície do mundo, exatamente agora, há guerra e violência e as coisas parecem sombrias. Mas, ao mesmo tempo, calma e silenciosamente, algo mais está acontecendo clandestinamente.

Uma revolução interior está acontecendo e certos indivíduos estão sendo chamados para uma Luz mais elevada. É uma revolução silenciosa. De dentro para fora. De baixo para cima. Esta é uma operação Global... Uma conspiração espiritual.

Há células adormecidas em cada nação do planeta. Vocês não nos verão pela TV. Vocês não lerão a nosso respeito nos jornais. Vocês não ouvirão sobre nós no rádio. Nós não buscamos nenhuma glória. Não usamos nenhum uniforme. Chegamos em todas as formas e tamanhos, cores e costumes. A maioria de nós trabalha anonimamente. Estamos silenciosamente trabalhando nos bastidores em cada região e cultura do mundo, em grandes e pequenas cidades, montanhas e vales, fazendas e povoados, tribos e remotas ilhas. Você poderia passar por um de nós e nem notar. Seguimos em segredo. Permanecemos nos bastidores. Não nos importa quem ganha o crédito final, mas, simplesmente que o trabalho seja realizado.

De vez em quando nos encontramos pelas ruas. Damos um suave cumprimento e seguimos nossos caminhos. Durante o dia muitos de nós fingem ter empregos normais, mas, por detrás das aparências, à noite, é quando o verdadeiro trabalho se inicia.

Alguns nos chamam de "'Exército da Consciência". Lentamente estamos construindo um mundo novo com o poder de nossos corações e mentes. Seguimos com alegria e paixão nossas ordens que chegam da Inteligência Espiritual Central.

Estamos jogando suavemente bombas secretas de amor quando ninguém está olhando. Poemas, abraços, músicas, fotos, filmes, palavras gentis, sorrisos, meditações e preces, danças, ativismo social, websites, blogues, atos casuais de bondade. Expressamo-nos de uma forma única e pessoal, valendo-nos de nossos talentos e dons próprios.

"Seja a mudança que você quer ver no mundo". Esse é o lema que preenche nossos corações. Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação. Sabemos que silenciosa e humildemente temos o poder de todos os oceanos juntos. Nosso trabalho é lento e meticuloso, como a formação das montanhas. Ele não é visível à primeira vista. E, ainda por causa dele, placas tectônicas inteiras devem ser movidas nos séculos vindouros.

O amor é a nova religião do Século 21. Você não precisa ser uma pessoa altamente educada ou ter qualquer conhecimento excepcional para entender isso. Isso vem da inteligência do coração, gravada no pulso evolucionário eterno de todos os seres humanos.

Seja a mudança que você quer ver no mundo. Ninguém pode fazer isso por você. Nós, agora, estamos recrutando. Talvez você se junte a nós. Ou talvez já tenha se juntado. Todos são bem-vindos. A porta está aberta."

(tradução de Stekel)

O texto original em Inglês traduzido para o Português por Stekel é assinado por um jovem que responde pelo apelido de Sensipeter e foi publicado em 20/11/2008 em: http://lightworkers.org/content/55855/a-spiritual-conspiracy

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O PODER DA GENTILEZA



Dulce Guimarães

Os desafios de relacionamentos são vastos e amplos. Os diferentes tipos de pessoa, as diversas percepções, as inúmeras histórias pessoais e as múltiplas interpretações dificultam estabelecermos uma única forma de nos relacionarmos. Neste aspecto, cada caso é um caso realmente.
Para cada qual com quem nos relacionamos há uma forma diferente de relação. Algumas pessoas são diretas, pragmáticas. Outras são cerimoniosas. Há as informais, as cheias de protocolos, as bem amigas e as meras conhecidas. Mesmo entre os mais íntimos, temos que apresentar uma relação exclusiva e única, pois cada pessoa tem sua peculiaridade e a história em comum é componente que cria contexto.
Até aí, tudo bem. Mas não haverá um padrão, um valor de performance que possa atender a todos igualmente? Se existe algo
que podemos mapear, eu diria que é a gentileza. Essa vale sempre, em qualquer situação, com qualquer pessoa, em infinitas possibilidades. Alguns diriam que seria a educação. Uma pessoa que age de forma bem educada sempre será bem vista. É fato que apresentar um comportamento educado é algo bastante desejável, mas acredito que a gentileza está além disso. Já observei pessoas agindo educadamente, mas nada gentilmente. E isso faz toda a diferença.
Há um poder imenso em entregar gentileza em cada passo e a cada instante. Ser gentil significa estar em equilíbrio pessoal, considerar a si, ao outro, ao meio e ao contexto um valor positivo, independente das condições. Sempre me encanta quando as pessoas conseguem ser gentis mesmo frente aos maiores absurdos ou em condições precárias e adversas. E também observo o impacto e o poder que essa gentileza tem de provocar mudanças profundas no outro.
É impressionante como a gentileza pode transformar relações, processos e resultados. Nas tradições, a gentileza é dada como um
sintoma da paz. Quando a pessoa sai do estado interno pacífico, a primeira coisa que perde é a gentileza. Assim, ser gentil é poder experimentar constantemente um estado íntimo de paz.
Tem gente muito educada que faz considerações para outras, mas sem a devida gentileza. Parecem dizer como subtexto “olha, vou lhe explicar, porque você não entendeu e eu sei o que ou como deve ser feito''. Há educação, mas falta respeito pela diversidade e pela velocidade do outro. Ser gentil é a arte de conjugar educação, respeito e verdadeiro interesse pelo semelhante. Isso muda tudo.
Permita que as pessoas realmente interajam, que elas sejam capazes de trocar ideias, perceber outros pontos de vista e dialogar na busca de novas possibilidades. Ser gentil nunca é demais, mas facilmente sua falta é de menos, torna tudo menos adequado, fraterno e interessante. Assim, use e abuse do poder da gentileza e não se espante se, ao final, a pessoa mais feliz e satisfeita for você.

PhD em Filosofia pela Columbia University com foco em Planejamento de Carreira
Site: www.work.com.br
Twitter: Dulce Guimarães

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