“Antes que possa surgir uma relação sadia entre duas pessoas que tenham estado unidas por diversas distorções mútuas, pode surgir uma tormenta interior ou exterior que cumpra a mesma função de reequilíbrio que uma tormenta elétrica ou um terremoto no âmbito da natureza.”
(do livro: “Criando União”, de Eva Pierrakos e Judith Saly)
Fazemos parte da Terra, somos com ela uma Unidade. Em certos momentos o corpo físico manifesta alguma enfermidade em consequência de um processo interno doentio, como agressividade não reconhecida, egoísmo, feridas não resolvidas, sentimentos reprimidos, medo de viver as mudanças, solidão interior, etc. E mesmo que não consigamos ver, tudo tem sua repercussão na Terra.
O que vemos e utilizamos para nosso beneficio é o Corpo Físico da Terra, seus elementos: o mundo mineral, vegetal, água e fogo. E qual é a parte da terra com a qual convivemos também, mas que não percebemos como uma realidade concreta?
A terra se encontra, apenas como um corpo físico, limitada em sua evolução. Nós, apenas existindo a partir do nosso mundo físico, também nos encontramos limitados. O que não percebemos, e começa a aparecer como uma realidade, é que nossas capacidades espirituais estão unidas às capacidades espirituais do Ser Terra.
Assim como somos seres físicos, em nós existem infinitas capacidades de expressão, e justamente aí é onde a Terra tem seu maior potencial: em nós como Seres Espirituais. Nossa evolução espiritual é a evolução espiritual da Terra. Podemos sentir, refletir, perceber, intuir, e com tudo isto podemos fazer algo. Temos capacidades que nenhum outro ser físico sobre a terra possui: transformar, plasmar, concretizar. Este é nosso máximo poder. Um animal tem emoção e instinto. Age apenas movido por suas emoções mais básicas, que não são boas nem más, simplesmente são. Não tem a capacidade de pensar ou intuir acerca das consequências de seus atos. O animal faz o que tem que fazer dentro de sua escala evolutiva. Entretanto o Homem sente, pensa, tem instinto, tem intuição, e pode parar e ver o que faz com tudo isto. A isto chamamos Consciência. A Consciência é o maior potencial do Ser Humano como Ser Espiritual. O Homem pode decidir conscientemente mudar a realidade na direção daquilo que se propõe. Podemos cuidar e curar, mas também podemos ferir e adoecer. E quando ferimos, ocorre algo fundamental que ainda não vemos: assim como quando assumimos nosso poder espiritual e nos tornamos responsáveis por ele, estamos levando a Terra a uma escala de maior Evolução, quando não somos íntegros, benevolentes, compassivos, altruístas, é também na Terra que repercute.
Quando o egoísmo é o que nos guia, quando a dor interna faz o nosso corpo adoecer, quando a sede espiritual não é ouvida, quando por medo de nos conhecermos verdadeiramente não nos permitimos mudar e continuamos repetindo estruturas caducas, quando nos afogamos por dentro, quando explodimos como um vulcão fora de controle, quando o fogo do que queremos fazer e não fazemos nos queima, quando somos pobres em dar, quando nos tornamos mesquinhos e secos, quando o recorrente rancor e ressentimento se transforma em uma guerra contra o outro, quando nossa rigidez é tanta, que faz o nosso corpo doer, e só um tremor involuntário nos libera, quando nossas emoções, nossa água interior não estão calmas, e se sacodem contra as bordas de nossos olhos e a angústia deixa transparecer uma profunda dor, quando nossa vida se torna vazia, monótona e sem sentido, nosso corpo adoece, clama e reclama. Ele não aceita a infelicidade.
Somos mais de seis bilhões e oitocentas mil pessoas habitando este Ser Terra. Se cada ser que a habita, em algum lugar, sente este caos interior pode a Terra ser indiferente? Poderia não perceber nada e suas águas seguirem em harmonia, seus ventos em calma, e em quietude o seu centro? Caso nos consideremos entes separados, sem nenhuma relação um com o outro, que existimos ao azar, e que entre cada um de nós só existe vazio, poderíamos pensar que a terra não tem nada a ver conosco e que a nossa relação com ela é meramente funcional. Mas falar disto nesta época é quase como dizer que a terra é quadrada. Terremotos e tremores, tsunamis, violentas tormentas, desprendimento de icebergs, desmoronamentos, secas, inundações, furacões e tufões podem estar nos indicando esta realidade.
“Nossa civilização inteira se baseou em duas falsas suposições centrais que ainda hoje são ensinadas em nossas escolas. A primeira suposição falsa é que o espaço entre as coisas está vazio. Nós dizemos “que noventa e seis por cento do universo é espaço vazio”. O importante para nós, a matéria ocupa no máximo quatro por cento. A segunda suposição falsa é que nossa experiência interna – nosso pensamento, sentimento, emoção e crença - não tem efeito em nosso mundo além de nossos corpos. Ambas as suposições provaram ser absolutamente falsas. Isso não é teoria, é um fato científico, documentado em revistas científicas.” (Gregg Braden)
Agora é importante esclarecer que estes fatos não tem o objetivo de fazer com que o ser humano se sinta “culpado” do caos, mas, isto sim, Consciente da interconexão que existe entre Tudo o que É, e responsável pelo que emite em seu viver diário.
Muito está acontecendo, e nós estamos vendo. Mas muito também está acontecendo, e não estamos vendo. Hoje muitas pessoas se encontram reformulando suas vidas, seu rumo; ocorrem muitos rompimentos entre casais; muitos casais renascem; muitas pessoas definem suas vidas; muitos decidem mudar de área de trabalho ou o lugar onde vivem. Muitos seres estão se sentindo profundamente chamados a encontrar um Sentido para o que fazem, e isto é o que está acontecendo e não vemos, mas repercute em nossa vida diária. Mobiliza-nos em todos os aspectos da nossa existência.
Estamos presenciando algum final? Estamos presenciando algum começo? Estas perguntas fazem eco em nosso interior. Não importa saber se estamos fazendo o que temos que fazer, se estamos despertos, se somos conscientes de nossa valiosa vida.
Um refúgio, um refúgio interior é o que mais necessitamos encontrar em definitivo. Um lugar em nós mesmos onde encontrar a paz, onde colaborar com a tranquilidade. Não existe motivo para temer, somos filhos da Terra, pequenos Anjos encarnados. Só devemos reconhecer este fato, assumirmos com humildade o nosso poder. Assumirmos também a nossa parte que está desconectada desta fonte, e se alimenta diariamente de ira, rancor, egoísmo, ressentimento, medo, dor. Podemos fazer um trabalho de reconhecer tudo o que somos, o que podemos fazer para nós mesmos de forma harmoniosa e amorosa, bem como o que pode ser feito neste sentido com o nosso entorno.
Somos a Raça Humana, uma raça com infinitas capacidades. Vamos seguir acreditando que viemos para este mundo para crescer, estudar, trabalhar, possuir bens, formar uma família e morrer? Nada disto é negativo. Crescer, estudar, trabalhar, possuir bens, formar uma família e morrer, tudo isto pode ser nosso maior canal de Luz e Transformação. Mas quando a vida se torna monótona, sem cor e limitada, vivemos tudo isto fosse obrigação. Sobrevivemos e, muitas vezes, vivemos evitando viver. O que mais importa não são as coisas que alcançamos ou que possuímos, mas nossa relação com elas.
Não mais o velho. Isto é o que está nos dizendo a Terra: “Seres amados não desperdicem sua vida! Amem, amem comigo. Expandam seu potencial, levem seus Filhos para a Luz. Façam brilhar seus olhos de felicidade e sejam mensageiros do Novo! Vocês fazem isto por mim. Eu lhes ofereço minha morada. Façamos juntos este trabalho, criemos o Paraíso.”
NANCY ORTIZ
Tradução para o português: Eleonôra
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(do livro: “Criando União”, de Eva Pierrakos e Judith Saly)
Fazemos parte da Terra, somos com ela uma Unidade. Em certos momentos o corpo físico manifesta alguma enfermidade em consequência de um processo interno doentio, como agressividade não reconhecida, egoísmo, feridas não resolvidas, sentimentos reprimidos, medo de viver as mudanças, solidão interior, etc. E mesmo que não consigamos ver, tudo tem sua repercussão na Terra.
O que vemos e utilizamos para nosso beneficio é o Corpo Físico da Terra, seus elementos: o mundo mineral, vegetal, água e fogo. E qual é a parte da terra com a qual convivemos também, mas que não percebemos como uma realidade concreta?
A terra se encontra, apenas como um corpo físico, limitada em sua evolução. Nós, apenas existindo a partir do nosso mundo físico, também nos encontramos limitados. O que não percebemos, e começa a aparecer como uma realidade, é que nossas capacidades espirituais estão unidas às capacidades espirituais do Ser Terra.
Assim como somos seres físicos, em nós existem infinitas capacidades de expressão, e justamente aí é onde a Terra tem seu maior potencial: em nós como Seres Espirituais. Nossa evolução espiritual é a evolução espiritual da Terra. Podemos sentir, refletir, perceber, intuir, e com tudo isto podemos fazer algo. Temos capacidades que nenhum outro ser físico sobre a terra possui: transformar, plasmar, concretizar. Este é nosso máximo poder. Um animal tem emoção e instinto. Age apenas movido por suas emoções mais básicas, que não são boas nem más, simplesmente são. Não tem a capacidade de pensar ou intuir acerca das consequências de seus atos. O animal faz o que tem que fazer dentro de sua escala evolutiva. Entretanto o Homem sente, pensa, tem instinto, tem intuição, e pode parar e ver o que faz com tudo isto. A isto chamamos Consciência. A Consciência é o maior potencial do Ser Humano como Ser Espiritual. O Homem pode decidir conscientemente mudar a realidade na direção daquilo que se propõe. Podemos cuidar e curar, mas também podemos ferir e adoecer. E quando ferimos, ocorre algo fundamental que ainda não vemos: assim como quando assumimos nosso poder espiritual e nos tornamos responsáveis por ele, estamos levando a Terra a uma escala de maior Evolução, quando não somos íntegros, benevolentes, compassivos, altruístas, é também na Terra que repercute.
Quando o egoísmo é o que nos guia, quando a dor interna faz o nosso corpo adoecer, quando a sede espiritual não é ouvida, quando por medo de nos conhecermos verdadeiramente não nos permitimos mudar e continuamos repetindo estruturas caducas, quando nos afogamos por dentro, quando explodimos como um vulcão fora de controle, quando o fogo do que queremos fazer e não fazemos nos queima, quando somos pobres em dar, quando nos tornamos mesquinhos e secos, quando o recorrente rancor e ressentimento se transforma em uma guerra contra o outro, quando nossa rigidez é tanta, que faz o nosso corpo doer, e só um tremor involuntário nos libera, quando nossas emoções, nossa água interior não estão calmas, e se sacodem contra as bordas de nossos olhos e a angústia deixa transparecer uma profunda dor, quando nossa vida se torna vazia, monótona e sem sentido, nosso corpo adoece, clama e reclama. Ele não aceita a infelicidade.
Somos mais de seis bilhões e oitocentas mil pessoas habitando este Ser Terra. Se cada ser que a habita, em algum lugar, sente este caos interior pode a Terra ser indiferente? Poderia não perceber nada e suas águas seguirem em harmonia, seus ventos em calma, e em quietude o seu centro? Caso nos consideremos entes separados, sem nenhuma relação um com o outro, que existimos ao azar, e que entre cada um de nós só existe vazio, poderíamos pensar que a terra não tem nada a ver conosco e que a nossa relação com ela é meramente funcional. Mas falar disto nesta época é quase como dizer que a terra é quadrada. Terremotos e tremores, tsunamis, violentas tormentas, desprendimento de icebergs, desmoronamentos, secas, inundações, furacões e tufões podem estar nos indicando esta realidade.
“Nossa civilização inteira se baseou em duas falsas suposições centrais que ainda hoje são ensinadas em nossas escolas. A primeira suposição falsa é que o espaço entre as coisas está vazio. Nós dizemos “que noventa e seis por cento do universo é espaço vazio”. O importante para nós, a matéria ocupa no máximo quatro por cento. A segunda suposição falsa é que nossa experiência interna – nosso pensamento, sentimento, emoção e crença - não tem efeito em nosso mundo além de nossos corpos. Ambas as suposições provaram ser absolutamente falsas. Isso não é teoria, é um fato científico, documentado em revistas científicas.” (Gregg Braden)
Agora é importante esclarecer que estes fatos não tem o objetivo de fazer com que o ser humano se sinta “culpado” do caos, mas, isto sim, Consciente da interconexão que existe entre Tudo o que É, e responsável pelo que emite em seu viver diário.
Muito está acontecendo, e nós estamos vendo. Mas muito também está acontecendo, e não estamos vendo. Hoje muitas pessoas se encontram reformulando suas vidas, seu rumo; ocorrem muitos rompimentos entre casais; muitos casais renascem; muitas pessoas definem suas vidas; muitos decidem mudar de área de trabalho ou o lugar onde vivem. Muitos seres estão se sentindo profundamente chamados a encontrar um Sentido para o que fazem, e isto é o que está acontecendo e não vemos, mas repercute em nossa vida diária. Mobiliza-nos em todos os aspectos da nossa existência.
Estamos presenciando algum final? Estamos presenciando algum começo? Estas perguntas fazem eco em nosso interior. Não importa saber se estamos fazendo o que temos que fazer, se estamos despertos, se somos conscientes de nossa valiosa vida.
Um refúgio, um refúgio interior é o que mais necessitamos encontrar em definitivo. Um lugar em nós mesmos onde encontrar a paz, onde colaborar com a tranquilidade. Não existe motivo para temer, somos filhos da Terra, pequenos Anjos encarnados. Só devemos reconhecer este fato, assumirmos com humildade o nosso poder. Assumirmos também a nossa parte que está desconectada desta fonte, e se alimenta diariamente de ira, rancor, egoísmo, ressentimento, medo, dor. Podemos fazer um trabalho de reconhecer tudo o que somos, o que podemos fazer para nós mesmos de forma harmoniosa e amorosa, bem como o que pode ser feito neste sentido com o nosso entorno.
Somos a Raça Humana, uma raça com infinitas capacidades. Vamos seguir acreditando que viemos para este mundo para crescer, estudar, trabalhar, possuir bens, formar uma família e morrer? Nada disto é negativo. Crescer, estudar, trabalhar, possuir bens, formar uma família e morrer, tudo isto pode ser nosso maior canal de Luz e Transformação. Mas quando a vida se torna monótona, sem cor e limitada, vivemos tudo isto fosse obrigação. Sobrevivemos e, muitas vezes, vivemos evitando viver. O que mais importa não são as coisas que alcançamos ou que possuímos, mas nossa relação com elas.
Não mais o velho. Isto é o que está nos dizendo a Terra: “Seres amados não desperdicem sua vida! Amem, amem comigo. Expandam seu potencial, levem seus Filhos para a Luz. Façam brilhar seus olhos de felicidade e sejam mensageiros do Novo! Vocês fazem isto por mim. Eu lhes ofereço minha morada. Façamos juntos este trabalho, criemos o Paraíso.”
NANCY ORTIZ
Tradução para o português: Eleonôra